O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (13) com desvalorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O início da semana está sendo marcada por pressão nos preços com o avanço da colheita da safra brasileira.
“A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais, no Brasil, recebeu 0,2 mm de chuva na semana encerrada em 11 de junho, ou 2% da média histórica”, destacou mais uma vez a análise do site internacional Barchart.
Os negócios seguem com ritmo mais lento, sobretudo porque o produtor está focado em avançar com a colheita. Os modelos meteorológicos continuam indicando boas condições do tempo, enquanto o setor monitora um frente fria entrando no Brasil, já que na sequência uma massa de ar frio de origem polar deve derrubar as temperaturas do sul ao norte no país. Até o momento, meteorologistas não apontam risco de geadas para áreas de café.
Setembro/23 teve queda de 280 pontos, valendo 178,70 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 265 pontos, negociado por 176,90 cents/lbp, março/24 recuou 260 pontos, cotado por 177 cents/lbp e maio/24 teve desvalorização de 260 pontos, valendo 177,80 cents/lbp.
Já na Bolsa de Londres, o tipo conilon encerrou com leves altas para os preços, ainda com suporte na redução de oferta do Vietnã. Setembro/23 teve alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2689, novembro/23 teve alta de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2607, janeiro/24 teve alta de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2538 e janeiro/24 teve alta de US$ 19 por tonelada, negociado por U$S 2538.
O mercado aguarda também pelos números de exportação do Brasil, que será divulgado nesta terça-feira (13) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Os números podem trazer mais volatilidade aos preços nos próximos dias.