Com safra indiana 5% menor, contratos futuros do açúcar fecham com nova alta

Com a safra na Índia, segundo maior produtor de açúcar do mundo, cerca de 5,4% menor que a temporada anterior, os contratos futuros do açúcar fecharam mais um dia em alta nas bolsas internacionais nesta terça-feira (18). Segundo informações oficiais do governo indiano, a produção de açúcar na safra que se iniciou em 1º de outubro até hoje está em 31,3 milhões de toneladas, volume bem abaixo do acumulado no mesmo período da safra anterior.

Outra informação que pressionou as cotações da commodity foi a de que o governo da Índia não deve ampliar a cota de exportação para a atual temporada, estipulada em 6 milhões de toneladas, contra 11,2 milhões na temporada 21/22, diminuindo, assim, a oferta do adoçante em todo o mundo.

Em Nova York a terça-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar bruto negociados na ICE Futures. O vencimento maio/23 foi contratado ontem a 24,54 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 10 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/23 subiu 14 pontos, contratada a 23,94 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 9 e 16 pontos.

Londres

Em Londres a terça-feira também foi de alta em todos os lotes do açúcar branco negociados na ICE Futures Europe. O vencimento maio/23 foi contratado a US$ 676,10 a tonelada, valorização de 7,60 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela agosto/23 subiu 6,10 dólares, negociada a US$ 660,40 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 2,60 e 5,10 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal fechou pelo segundo dia seguido em alta pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada nesta terça-feira a R$ 142,00 contra R$ 141,65 de segunda-feira, valorização de 0,25% no comparativo. No mês o indicador acumula alta de 5,51%.

Etanol hidratado

Pelo 14º dia consecutivo as cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia fecharam em alta nesta terça-feira (18). O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem a R$ 3.206,50 o m³, contra R$ 3.147,50 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 1,87%. No mês o indicador acumula alta de 11,61%.

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