Pressão das chuvas volta ao radar e café encerra com 4,48% de desvalorização

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (1) com desvalorização expressiva na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As chuvas no Brasil voltam ao radar, travam o mercado, que encerrou o dia com 4,48% de baixa. 

Dezembro/23 teve queda de 750 pontos, valendo 159,80 cents/lbp, março/24 tinha queda de 605 pontos, cotado por 158,85 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 570 pontos, valendo 159,35 cents/lbp e julho/24 teve baixa de 560 pontos, cotado por 160,35 cents/lbp. 

“Maxar Technologies disse na quarta-feira que as áreas de cultivo de café do Brasil receberão chuvas moderadas na próxima semana, aumentando a umidade do solo”, destacou a análise do site internacional Barchart. 

Enquanto isso, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu 43,7 mm de chuva na semana passada, ou 130% da média histórica.

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também indicam a condição de chuva em áreas de café nos próximos dias, com destaque para o maior estado produtor, Minas Gerais, que deve receber os volumes mais significativos de chuva. 

Os estoques certificados continuam registrando baixas, o que impede baixas mais expressivas nos preços. “Os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram na quarta-feira para o menor nível em 24 anos, de 380.033 sacas. Enquanto isso, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE estavam hoje em 3.912 lotes, um pouco acima do mínimo recorde de 3.374 lotes registrado em 31 de agosto”, acrescenta a análise internacional Barchart. 

Em Londres, o tipo conilon também teve desvalorização. Janeiro/24 teve baixa de US$ 54 por tonelada, valendo US$ 2312, março/24 teve queda de US$ 53 por tonelada, cotado por US$ 2276, maio/24 registrou queda de US$ 52 por tonelada, valendo US$ 2255 e julho/24 teve baixa de US$ 48 por tonelada, negociado por US$ 2236. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 3,37% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 860,00, Machado/MG registrou queda de 3,33%, valendo R$ 870,00, Varginha/MG teve queda de 5,43%, negociado por R$ 870,00 e Franca/SP teve baixa de 2,22%, valendo R$ 880,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 3,68% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 915,00, Varginha/MG registrou queda de 5,15%, valendo R$ 920,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 3,52%, cotado por R$ 932,00. 

 

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