Seca e temperaturas altas impactam zona da soja

O Brasil continua a vivenciar cenários climáticos divergentes, evidenciando disparidades nas condições meteorológicas em diferentes regiões do país. Nos últimos dez dias, áreas abrangendo o Norte, Nordeste, parte do Sudeste e a maior porção do Centro-Oeste experimentaram níveis de chuva acumulada entre 10% e 80% abaixo da média para o período. Em contrapartida, no Sul, a precipitação manteve-se em patamares elevados, alcançando volumes de 200% a 300% acima da média em algumas regiões do Paraná, conforme monitoramento das áreas de lavouras de soja realizado pela EarthDaily Agro, uma empresa de sensoriamento remoto que utiliza imagens de satélites.

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Os modelos de previsão climática europeu (ECMWF) e americano (GFS) apontam para a expansão da seca em direção ao Centro-Oeste e Sudeste do país. Prevê-se uma redução da umidade do solo em estados como Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Entretanto, neste último estado, a diminuição da umidade do solo é vista como favorável para o progresso das operações de campo. Em contraste, no Mato Grosso, Goiás, norte do Mato Grosso do Sul e na região do MATOPIBA, a queda da umidade do solo é motivo de preocupação.

No Rio Grande do Sul, a umidade excessiva apresenta desafios, impactando não apenas o avanço do plantio da safra de verão, mas também podendo afetar a produtividade do trigo
 

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