A estabilidade volta aos preços da soja na manhã desta quinta-feira (19) na Bolsa de Chicago, depois das boas altas da sessão anterior. Por volta de 7h25 (horário de Brasília), os dois primeiros vencimentos – entre os mais negociados – subiam 3,50 e 1 ponto, como novembro sendo cotado a US$ 13,14, enquanto os dois seguintes perdiam 0,75 e 0,50 ponto, levando o maio a US$ 13,50 por bushel.
O mercado continua trabalhando com notícias que já conhece e vai cada vez mais dando espaço às informações sobre o desenvolvimento da safra 2023/24 do Brasil que está sob alerta em função das adversidades climáticas.
“Chuvas no norte do Brasil devem chegar somente a partir do dia 24 de outubro; no Centro-Oeste a partir do dia 25 a 28 – de 15 a 30 mm. Depois do dia 30, chuvas irregulares, e as chuvas generalizadas mais no final de outubro e início de novembro. Este é o desenho dos mapas, agora é esperar. O mercado está segurando. Existe sim um risco de perda de produção, mas nada foi precificado ainda”, afirma o diretor da Royal Rural, Ronaldo Fernandes. “Ainda não está no preço um cenário de quebra, porque por enquanto é só receio”.
Assim, os traders vão acompanhando não só as previsões, mas se elas se confirmam ou não.
Ademais, o mercado mantém atenção também o avanço da colheita nos EUA, porém, já tendo absorvido o tamanho da oferta americana. No radar está ainda a liquidez das exportações americanas e o comportamento da demanda.
No paralelo, o financeiro e a geopolítica permanecem também no horizonte.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira: