Mesmo com uma nova piora indicada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nas lavouras americanas de soja, os futuros da oleaginosa voltam a ceder na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (27), devolvendo os ganhos registrados na sessão anterior. Perto de 7h45 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 13,25 a 30 pontos, com o agosto sendo cotado a US$ 14,04 e o novembro a US$ 12,93 por bushel.
O USDA diminuiu o percentual de soja em boas ou excelentes condições de 54% para 51%. O número veio em linha com a expectativa do mercado, porém, fica longe do meso período do ano passado, quando eram 65%. O departamento informou ainda que 35% das lavouras estão regulares e 14% em condições ruins ou muito ruins.
Os preços do milho, do trigo, do óleo e do farelo de soja também caem forte na CBOT.
De acordo com analistas e consultores, as previsões indicando chuvas melhores para os próximos dias nos Estados Unidos pressionam as cotações, depois da soja já tendo subido quase 20% somente neste mês no mercado futuro norte-americano.
Analistas internacionais ouvidos por agências de notícias afirmam que “mais precipitações são esperadas para a próxima semana e podem trazer uma parcial recuperação das lavouras”.
Os mapas do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, trazem volumes mais intensos de chuvas, em especial no leste do país. Assim, ao se confirmarem, estas precipitações poderiam alcançar regiões importantes de produção e que precisam desta umidade.
Ainda no mercado de grãos, os traders acompanham também os desdobramentos da guerra na Ucrânia e o futuro do acordo da região do Mar Negro.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: