SOJA: mercado atento ao clima norte-americano

Esta semana, o mercado continuará de olho no clima norte-americano, no qual as temperaturas continuarão baixas nas regiões produtoras, e junto a isso, começam a surgir previsões de precipitações. Novas notícias vindo da China, referentes ao consumo da soja e seus derivados, poderão impactar as oscilações de Chicago.

Segundo o analista de mercado da Grão Direto, Ruan Sene, a demanda deve continuar fraca, impactando negativamente os prêmios de exportação. Para o dólar, o mercado ficará de olho nas próximas reuniões do Banco Central a respeito das definições das taxas de juros, em virtude dos dados de inflação terem recuado. Além disso, na segunda-feira (17/04) teremos os dados do PIB chinês que poderão alterar as expectativas de mercado em relação à demanda global.

O analista ressalta que o dólar pode manter a tendência de queda, e como consequência, deve continuar pressionando os preços da soja brasileira para baixo.

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A última semana foi marcada pela atualização dos números de oferta e demanda, redução na estimativa de produção na Argentina e o anúncio da China sobre redução no consumo de farelo de soja. A China, maior parceiro comercial do Brasil para o farelo de soja, planeja reduzir o uso desse produto na alimentação animal até 2025. O objetivo é diminuir a dependência do grão norte-americano e evitar questões geopolíticas. Atualmente, a proporção do farelo de soja na alimentação animal na China é de 14,5%, e o governo quer reduzir para menos de 13,5%. Essa redução pode resultar em uma diminuição de cerca de 3 milhões de toneladas no volume de importação de farelo de soja pela China.

Já em relação ao dólar, durante a semana anterior, foram divulgados dados importantes sobre a inflação no Brasil, China e Estados Unidos da América. Os três países vieram com os números de inflação abaixo do esperado, e principalmente o dado norte-americano fez com que o mercado especulasse uma possível redução nas taxas de juros nas próximas reuniões do banco central. Diante disso, a moeda norte-americana fechou em queda de 2,57%, valendo R$4,93. Diante desses fatos, o mercado físico da soja brasileira sofreu leves baixas por conta da queda do dólar e dos prêmios de exportação.

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