Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago. Nesta qurta-feira (18), os futuros da oleaginosa registravam ganhos de 7,50 a 8,75 pontos nos contratos mais negociados, levando o novembro a voltar à casa dos US$ 13,00, sendo cotado a US$ 13,05 por bushel. O maio tinha US$ 13,36 e o maio, US$ 13,49 por bushel. No complexo soja, subiam ainda o farelo – mais de 1% – e o óleo, com quase 0,8% de ganho na manhã de hoje.
Soja em grão e falreo acompanham um movimento positivo também que se dá entre os futuros do milho e, principalmente do trigo, que trabalhava com altas de mais de 1% entre as posições mais negociadas.
Segundo explicam analistas e consultores de mercado, parte dos recentes ganhos da soja já começam a refletir as preocupações com o clima no Brasil. O plantio segue atrasado no país em função ou do excesso ou da falta de chuvas e já tira uma fatia considerável do potencial produtivo da safra 2023/24.
Na perspectiva de Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, mais de cinco milhões de toneladas de perda no potencial produtivo da oleaginosa já se perderam diante destas condições. “E a cada dia em que as coisas continuem neste ritmo que está indo, com excesso de chuvas no Sul e faltando no restante do Brasil, perdemos de 200 mil a 300 mil toneladas. Então, continua a diminuição de potencial produtivo”, diz.
Assim, as previsões climáticas para as regiões produtoras brasileiras estão em parte do foco do mercado, bem como a conclusão da colheita nos EUA e o comportamento da demanda.
Ainda nesta quarta, o mercado também segue atento aos cenários geopolítico – que se agrava rápida e agressivamente – e financeiro, com destaque para altas de quase 3% para o petróleo.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira: