A sexta-feira, 1º de dezembro, é de realização de lucros para a soja negociada na Bolsa de Chicago, apesar de uma semana de oscilações bastante tímidas e de um mercado caminhando de lado. Sem muitas novas notícias, os futuros da oleaginosa perdiam força e cediam entre 14 e 15,25 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 13,27 e o maio – referência para a safra brasileira – cotado a US$ 13,61 por bushel.
Os preços do grão acompanham as baixas de mais de 1% no farelo, com o primeiro contrato sendo negociado a US$ 418,40 por tonelada curta. Ainda na CBOT, cedem também os futuros do trigo – perdendo mais de 1% – e do milho, enquanto o óleo sobe timidamente.
Os traders precisam de infomações novas para definir os novos caminhos que as cotações deverão tomar, segundo explicam analistas e consultores de mercado. As perdas no Brasil já foram absorvidas – embora ainda difícil de mensurá-las -, bem como o clima irregular na América do Sul e a finalização da colheita americana.
Olhos vivos também sobre a demanda e a competitividade dos principais países fornecedores.
“Posso dizer que os vídeos das lavouras de soja em péssimo estado já não estão mais impactando o mercado como no início. Muitos reclamam do USDA, mas o acompanhamento da safra no NASS tem um papel de uniformizar a informação quanto às condições das lavouras”, explicou o analista da Agrinvest Commodities.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: