A explicação para a incidência dos percevejos está nas alterações climáticas e também no aumento da área plantada de soja e milho. A presença deles cresce a cada safra, somente no primeiro trimestre de 2023 o aumento foi de 20%, segundo um relatório do Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, baseado em pesquisas feitas a campo. Comparando as safras 2021/22 e 2022/23 o crescimento foi de 6,3% na soja e 10,8% no milho.
Em qualquer região do país eles estão presentes. Esse inimigo das lavouras tem no máximo 15 milímetros, vivem aproximadamente 30 dias, mas a ação no campo é devastadora, eles podem levar a uma quebra de 30% do potencial produtivo. E já há indicativos que apareça novamente, em maior intensidade nesse plantio.
A atenção do produtor agora deve ser redobrada, com monitoramento constante e identificação precoce do problema. Porque quando se percebe o ataque já na fase de formação de grãos, os danos sem bem mais severos. O controle químico é o mais utilizado nas lavouras, com uso de inseticidas e bioinseticidas, mas a eficiência no controle a esta praga pode ser potencializada com o uso de adjuvantes.
“O uso associado dos defensivos, sejam químicos ou biológicos, com os adjuvantes tem melhorado o resultado das aplicações. E se o objetivo é potencializar o uso deles, para que cheguem na planta de uma forma mais certeira, a escolha de uma adjuvante vai garantir essa eficiência” – lembra o engenheiro agrônomo e gerente de produtos adjuvantes da Rizobacter, Rafael Liu.