Com o início do plantio da soja brasileira, ritmo de aquisições de fertilizante começa a diminuir

Do lado da ureia, os preços internacionais avançaram no último mês, enquanto para os outros macronutrientes as cotações não aumentaram na mesma proporção ou permaneceram estáveis. Para as próximas semanas, a expectativa fica com os desdobramentos de mais um leilão indiano de ureia. No mercado doméstico, espera-se
um menor ritmo de comercialização dos potássicos e fosfatados nos próximos meses.

Os preços dos nitrogenados foram os que apresentaram maiores altas comparados com os outros macronutrientes. Do lado da demanda, havia a expectativa do leilão de compra, que recebeu um volume de oferta de 3,6 milhões de toneladas, porém ainda depende de novas rodadas para definição do preço. Em relação a oferta, a China voltou a dificultar as exportações de ureia para garantir a disponibilidade no mercado interno, o que pode aquecer os preços internacionais. No Brasil, a demanda na última semana permaneceu fraca e
os preços da ureia CFR Brasil fecharam em USD 400/t (29/9), alta de 15% nos últimos 30 dias.

Preços de fertilizantes nos portos locais

O mercado de fosfatados seguiu estável nas últimas semanas no Brasil. Com o início do plantio da soja brasileira deve haver redução do volume de compras internacionais. Ainda do lado da demanda, o foco são os países asiáticos, principalmente a Índia, que ainda possui espaço para compra. O MAP CRF Brasil fechou em USD 550/t(29/9), alta de 3% versus os últimos 30 dias.

Os potássicos o mercado internacional segue aguardando licitações dos países asiáticos e o início das negociações entre a Índia e os fornecedores do macronutriente. No
Brasil, as aquisições, assim como nos fosfatados, começam a diminuir com o início do plantio da soja e período de aplicações nas próximas semanas. Os preços
CFR Brasil fecharam em USD 345/t (29/9) diminuição de 3% comparado com os últimos 30 dias.

Fonte: Eikon

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