No início da tarde desta terça-feira (19), os futuros da soja aceleraram suas perdas na Bolsa de Chicago e, por volta de 12h (horário de Brasília), recuavam entre 13,50 e 15,75 ´pontos nos contratos mais negociados. O janeiro tinha US$ 13,13 e o maio, US$ 13,35 por bushel. Os preços acompanham as baixas do farelo, as quais também se intensificaram e já passavam de 1,5% no mesmo momento, com o janeiro valendo US$ 394,60 por tonelada curta. O óleo também atuava em campo negativo, mas cedia de forma mais contida.
O mercado segue lateralizado, mantendo o foco em seus fundamentos – que são notícias já conhecidas e previsões que sinalizam uma melhora das chuvas para partes do Brasil – bem como sente também o comportamento dos fundos investidores, ajustando suas posições neste período de final de ano, negócios reduzidos e espera por novidades.
Assim, a volatilidade permanece e deve seguir desta forma até o final de 2023, com olhos voltados para o tamanho real da safra 2023/24 do Brasil.
Os preços cedem mesmo com a notícia de mais uma venda de soja informada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça, de 132 mil toneladas, sendo todo volume da safra 2023/24 e para destinos não revelados.
