Estoques reduzidos e demanda firme sustentam alta dos preços do milho e do farelo de soja

Os preços internos do milho avançaram em outubro pelo segundo mês consecutivo, voltando a operar nos patamares observados em maio deste ano, de acordo com levantamento feito pela equipe de grãos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O impulso veio sobretudo da demanda internacional aquecida e também da necessidade de recomposição de estoques por parte de compradores domésticos.

Além disso, a retração de vendedores sustentou o movimento de valorização – estes agentes, capitalizados e sem necessidade de liberar espaços nos armazéns, preferiram se afastar do spot, à espera de aumentos mais expressivos nos preços. Assim, a média mensal do Indicador Esalq/BM&FBovespa (referência Campinas, SP) do milho avançou de 8,3% entre setembro e outubro, a R$ 59,13/saca de 60 kg.

Ainda de acordo com a equipe de grãos do Cepea, a maior demanda por farelo de soja elevou os preços do derivado em outubro. Vale lembrar que, na primeira quinzena do mês, os consumidores estavam cautelosos nas aquisições, esperando por melhores oportunidades de compra – esses agentes estavam fundamentados na maior oferta no Hemisfério Norte, devido à entrada de soja da safra 2023/24.

Entretanto, ao passar dos dias, a demanda global começou a se aquecer, o que elevou os preços futuros negociados na Bolsa de Chicago e, consequentemente, a paridade de exportação de farelo de soja no Brasil.

Atentos a este cenário, representantes das indústrias esmagadoras elevaram os valores ofertados pelo derivado no Brasil. E, diante dos estoques reduzidos, os consumidores nacionais precisaram ir às compras, mesmo diante dos preços mais altos.

 

Com isso, na média da região de Campinas (SP), o valor do farelo de soja teve alta de 2,2% entre setembro e outubro, para R$ 2.294,14/tonelada no último mês.

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