O plantio 2023/24 de soja do Brasil começa com grande atenção para a questão climática – em meio à ocorrência do fenômeno El Niño – e, claro, para as doenças que esse cenário favorece, como é o caso da ferrugem-asiática, além do mofo-branco e da antracnose, conforme explica Fernando Grigolli, sócio-proprietário e pesquisador da Famiva. Para ajudar o produtor nesses desafios, a Corteva possui diversas soluções. Conheça!
“A questão climática será bastante desafiadora nesta safra, com a ocorrência do fenômeno climático El Niño, a gente vê uma possibilidade muito grande de um surto de ferrugem-asiática em algumas regiões produtoras de soja do Brasil, especialmente nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais”, afirma Grigolli.
O especialista explica que, além do clima favorável para o avanço da doença nas lavouras nesta safra, há ainda impactos que foram carregados da temporada 2022/23. “Já tivemos no ano passado bastante ferrugem então, em teoria, há grande quantidade de inóculos. Além disso, tivemos um período de vazio sanitário que não foi adequado e os nossos vizinhos, Paraguai e Bolívia, já vêm sofrendo muito com a doença”, ressalta.
Os dados do Consórcio Antiferrugem, plataforma gratuita de monitoramento da doença mantida pela unidade de soja da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), também já antecipam um panorama ligado à doença que está por vir. “Já temos muitos pontos aqui no Brasil, logicamente que na maioria são em soja guaxa, mas isso já antecipa pra gente um cenário bastante preocupante”, diz Grigolli.
Outra doença fúngica que os produtores também precisam estar atentos nos estádios da soja, segundo o especialista, é o mofo-branco. “Essa é uma doença extremamente complexa e que a gente costuma tratar em separado, porque o manejo envolve várias ações, como na palhada, além de rotação de cultura, manejo ano a ano da doença com aplicação de fungicidas químicos e também biológicos”, destaca o pesquisador.
“A probabilidade de termos surtos de mofo-branco nesse ano também é grande. A gente viu áreas no ano passado voltando a registrá-lo depois de muitos anos. Essa ocorrência recente, aumentou o número de escleródio e, com a condição climática prevista, áreas acima de 800 metros de altitude devem ficar em alerta. Um ano que a gente deixa de lado o manejo, leva de 5 a 10 anos para conseguir controlar. Então, tem que tomar bastante cuidado, fazer aplicações cedo e, principalmente, ter atenção com os intervalos de aplicação”, diz.
Para auxiliar os produtores brasileiros de soja no manejo dessas e de outras doenças fúngicas, a Corteva disponibiliza o Manejo Campeão Onmira™. Formulados com Onmira™ active, os produtos oferecem as melhores jogadas no controle das doenças da soja, proporcionando melhor performance e plantas saudáveis por mais tempo. Fazem parte do manejo os fungicidas Viovan®, Vessarya® e Aproach® Power. E Oranis, o produto que é referência no controle de mofo-branco na soja.
“A Corteva tem produtos formulados nos três grupos químicos que são essenciais para o controle de doenças na soja. Com isso, o produtor consegue fazer rotação de ingrediente ativo, de modo de ação e isso é importante para ele conseguir ter alta eficácia de controle”, destaca Grigolli. “O produtor, tendo toda a atenção na aplicação, essas soluções vão ajudá-lo muito a ter altos níveis de produtividade”, complementa.
Grigolli orienta ainda que, para o manejo das doenças fúngicas na soja, os produtores rurais precisam iniciar a ação, o mais rápido possível, com as soluções recomendadas. “O produtor nunca pode sair atrás, porque ele precisa ter o máximo de performance possível para os insumos que eles adquiriram para que possam entregar o melhor resultado possível e, principalmente, para não se ter perdas nas lavouras”, destaca o especialista.
O uso adequado das soluções de manejo também é de extrema importância, de acordo com Grigolli, para evitar a resistência das doenças aos produtos disponíveis.
“A questão de resistência é um problema sério para o manejo de doenças, pragas e plantas daninhas no Brasil. A gente vê que a conscientização do produtor com o assunto vem melhorando. Hoje, eles têm várias estratégias juntas, como a rotação de ingredientes ativos, por exemplo, rotação de modos de ação de fungicidas diferentes, associação de fungicidas multissítios aos de sítios específicos e redução do intervalo de aplicação”, destaca o especialista.
Além disso, há também questões operacionais que precisam ser levadas em conta pelos produtores para diminuir riscos e ter bons resultados de produtividade. “A janela de semeadura no Cerrado é muito curta. Em 30 dias, eles avançam de 10 a 12 milhões de hectares plantados e isso ajuda a fugir da ferrugem. Outro ponto é a antecipação de plantio. A cada ano, o produtor vem antecipando a semeadura e isso tende a fazer a gente escapar da ferrugem, porque ela tende a ser mais tardia na soja”.
A utilização de cultivares precoces também ajuda muito no controle dos fungicidas. “Controlar a ferrugem, assim como mancha-alvo e outras doenças em soja, não é só aplicar fungicida. É também usar multissítio, é reduzir intervalo de aplicação, é usar o operacional a nosso favor, além da cultivar. Tudo isso vai ajudar o produtor a ter um sucesso e obviamente a driblar essa questão de resistência e de doenças que a gente tem no campo”, ressalta Grigolli.
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Sobre a Corteva Agriscience
A Corteva, Inc. (NYSE: CTVA) é uma empresa global de capital aberto e 100% agrícola que combina inovação líder do setor, elevado envolvimento com o cliente e execução operacional para fornecer soluções lucrativas para os desafios agrícolas mais urgentes do mundo. A Corteva gera preferência de mercado vantajosa por meio de sua estratégia de distribuição exclusiva, junto com seu mix equilibrado e globalmente diversificado de sementes, proteção de cultivos e serviços digitais. Com algumas das marcas mais reconhecidas na agricultura e um pipeline de tecnologia bem posicionado para impulsionar o crescimento, a empresa está comprometida em maximizar a produtividade dos agricultores, enquanto trabalha com aliados em todo o sistema alimentar, cumprindo sua promessa de enriquecer a vida daqueles que produzem e daqueles que consomem, garantindo o progresso para as próximas gerações. Mais informações estão disponíveis em www.corteva.com.