Na Bolsa de Chicago (CBOT), os vencimentos futuros da soja trabalham com ganhos na manhã desta terça-feira (26) à medida que um ritmo de colheita mais lento do que o esperado nos Estados Unidos dá suporte aos preços. O mercado também está na espera da divulgação dos dados trimestrais de estoques que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta sexta-feira, 29.
Por volta das 12h38 (Horário de Brasília), o vencimento Novembro/23 registrava ganhos de 5,75 pontos e está precificado em US$ 13,03 por bushel. Já a referência Janeiro/24 estava precificado em US$ 13,21 por bushel com valorização de 5,50 pontos. O Março/24 operava com alta de 4,75 pontos e cotado em US$ 13,31 por bushel e o Maio/24 trabalhava com avanço de 3,75 pontos e cotado em US$ 13,38 por bushel.
Segundo informações da Reuters Internacional, as chuvas nos Estados Unidos que atrasaram as colheitas no fim de semana estão provocando algumas coberturas a descoberto nos mercados futuros.
“Há suporte para os preços do milho e da soja devido a alguns problemas com a colheita dos EUA”, disse um trader de Cingapura à Reuters Internacional. “Mas ainda é cedo para estarmos muito preocupados com a colheita. Não há preocupação imediata com o fornecimento de grãos.”
Nesta segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu relatório de progresso da safra americana. As colheitas de soja e milho avançaram mais lentamente na semana passada do que os analistas esperavam.
“A safra de soja foi colhida em 12%, ante estimativa de 14%”, ressaltou a Reuters. “A agência classificou 50% da safra de soja em condições boas a excelentes, queda de 1 ponto percentual em relação à semana passada, e a mais baixa para esta época do ano desde 2013”, destacou a Reuters.
No mercado interno, a Agrifatto Consultoria informou que a soja se valorizou no mercado físico brasileiro em função do avanço do dólar e dos futuros em Chicago, . Em Paranaguá/PR, a oleaginosa iniciou a semana sendo comercializada a R$ 145,00/sc.
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