Mercado da soja: tokenização é uma estratégia?

O Brasil, líder mundial na produção e exportação de soja, enfrenta desafios significativos no cenário global de commodities agrícolas em 2023. O preço do grão atingiu seu ponto mais baixo em três anos, registrando um valor de R$ 139,85 por saca de 60 kg em maio, marcando uma queda substancial de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Cepea. A volatilidade na bolsa de Chicago e a considerável redução em comparação com os valores de 2022 são fatores determinantes para esse declínio, apesar do novo recorde de produção estimado em 322,8 milhões de toneladas para a safra 2022/23, conforme levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), representando um crescimento de 18,4% em relação à temporada anterior.

Segundo artigo de Cássio Krupinsk, CEO da BLOCKBR, diante de um contexto desafiador, surge uma solução inovadora: a tokenização. A abundância de soja disponível para comercialização oferece espaço e flexibilidade para explorar novas formas de negociação em diversos mercados, e a tokenização se apresenta como uma oportunidade disruptiva para os produtores.

Cassio salienta que, a tokenização permite a criação de arquivos digitais criptografados na blockchain, alcançando um público potencial muito além daquele que tradicionalmente acessa produtos de investimento ligados ao agronegócio, como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Os produtores podem explorar diferentes estratégias de tokenização, como a criação de tokens lastreados em soja. Esses tokens podem ser utilizados como meio de pagamento, proporcionando inclusive a participação de investidores internacionais sem depender exclusivamente do mercado interno. Além disso, é possível desenvolver tokens vinculados a Cédulas de Crédito Bancário (CCB) com travas de risco, prolongando a duração das operações.

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