O mercado da soja na Bolsa de Chicago dá continuidade às altas fortes registradas na sessão anterior e sobe mais de 3% na manhã desta segunda-feira (3). As cotações, por volta de 7h50 (horário de Brtasília), registravam ganhos de 43 a 59,25 pontos nos contratos mais negociados, levando o agosto a US$ 14,98 e o novembro a US$ 13,86 por bsuhel.
Os futuros da oleaginosa ainda seguem refletindo os números atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última sexta-feira (30) que apontaram uma considerável redução de área plantada com soja na safra 2023/24 do país. Na última sessão da semana passada, a commodity fechou o dia com mais de 5% de avanço.
A área de soja foi reduzida em relação aos números de março de 35,43 milhões para 33,79 milhões de hectares. As expectativas do mercado variavam de 35,21 a 35,82 milhões de hectares. Na safra anterior, a área cultivada com a oleaginosa foi de 35,39 milhões.
“Os futuros da soja estão nas máximas em duas semanas. A safra nova americana e sul-americana na máxima de quatro semanas. O mercado da soja virou de cabeça pra baixo”, explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
Os ganhos são intensos entre os preços mesmo com boas chuvas tendo sido registradas em regiões importantes do Corn Belt durante o final de semana. “Grande volume de chuvas durante o final de semana no sul de Iowa, todo estado de Illinois e grande parte de Indiana. Mas, as previsões mostram redução de chuvas nos próximos sete dias para estas regiões”, explica Vanin.
O mercado agora aguarda pelo novo boletim semanal de acompanhamento de safras que vai apontar as condições das lavouras americanas no final do dia nesta segunda.
Além dos fundamentos, os traders também se alinham antes do feriado do Dia da Independência, comemorado neste 4 de julho nos Estados Unidos e quando a bolsa em Chicago não irá funcionar.
Veja como fechou o mercado na última semana: