Os preços da soja recuam na Bolsa de Chicago na manhã desta segunda-feira (18). Perto de 7h40 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 6,25 e 6,75 pontos, levandoo janeiro a US$ 13,09 e o maio a US$ 13,36 por bushel. Entre os derivados, estabilidade. O mercado segue focado em seus fundamentos, em especial no clima sulamericano, porém, também já sentindo a época, em que os negócios perdem força e os fundos vão buscar um ajuste de posições antes do encerramento do ano, garantindo bons resultados.
Todavia, no Brasil, o cenário climático ainda preocupa. “O final de semana foi de tempo seco nas áreas centrais e norte do Brasil, também no PR e SC, com chuvas apenas no RS e Argentina. O forte calor que atingiu o país está tirando um pedaço da safra, com temperaturas superando os 40 Graus no MT e GO. Algumas áreas do MT que só seriam colhidas em janeiro anteciparam a colheita devido à seca e altas temperaturas, com grandes perdas sendo reportadas”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Para os próximos dias, as preocupações continuam. Embora alguns modelos sinalizem a chegada de algumas chuvas para o Centro-Oeste brasileiro, há ainda muita irregularidade e estas previsões precisam se confirmar para, efetivamente, provocar uma mudança entre as lavouras brasileiras.
Também na pauta, o comportamento da demanda, que tem tido semanas bastante intensas nos últimos dias, bem como o quadro geopolítico. “As questões geopolíticas podem voltar a tona novamente. Durante o final de semana, Israel atacou o Hesbollah pelo Sul do Líbano, o que poderá gerar novos atritos, trazendo consequências aos mercados”, explicou Sousa.
Veja como fechou o mercado na última semana: