O mercado da soja caminha de lado na Bolsa de Chicago na sessão desta quarta-feira (29), testando os dois lados da tabela, mas com oscilações bastante tímidas. Perto de 12h45 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 1,50 e 2,25 pontos nos principais contratos, levando o janeiro a US$ 13,45 e o maio – referência para a safra americana – a US$ 13,76 por bushel.
Ainda na CBOT, os futuros do óleo de soja cediam mais de 1%, realizando lucros depois dos ganhos superiores a 3% na sessão anterior, enquanto as baixas no farelo estavam na casa dos 0,4%. E de lado caminha também o mercado do milho, enquanto o trigo subia mais de 1%.
O mercado passa por uma nova e ligeira correção, uma realização de lucros, mas ainda bastante focado na irregularidade da safra brasileira 2023/24. As adversidades climáticas continuam acontecendo, castigando as lavouras e o tamanho da produção ainda é uma incógnita.
Os traders mantêm-se focados sobre o cenário climático da América do Sul, que traz sinais de alerta não só sobre o Brasil, mas também Argentina e Paraguai. Ao mesmo, colocam no radar ainda a demanda melhor pela soja americana agora, o dólar pressionado frente ao real, a movimentação dos derivados e a intensidade do inverno no Hemisfério Norte.