À espera dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado da soja opera copm estabilidade na Bolsa de Chicago. Perto de 7h55 (horário de Brasília) desta quinta-feira (9), as cotações subiam ligeiramente, de 1,75 a 4,50 pontos, levando o novembro a US$ 13,53 e o maio a US$ 13,89 por bushel. O mercado se mantém do lado positivo da tabela, dando sequência a um movimento intenso de avanço que vem sendo registrado nas últimas semanas, mesmo que de forma mais contida.
Em partes, a cautela vem do posicionamento do mercado antes da chegada do reporte do departamento americano, às 14h, e de outro, ainda encontra suporte no clima adverso da América do Sul, em especial do Brasil. As previsões indicam a chegada de uma terceira onda de calor neste ano, elevando ainda mais as temperaturas no Centro-Oeste e Sudeste do país.
Dessa forma, o boletim de hoje do USDA chega bastante focado nas safras sul-americanas, apesar do ja conhecido conservadorismo do órgão. a nova safra da América do Sul está em andamento enfrentando uma série de desafios adversidades, o que poderia mexer com os dados de forma bastante profunda. No entanto, o conservadorismo pode prevalecer.
“Lembrando que, caso as safras de soja realmente sofram cortes, encaramos um momento de alta demanda dos Estados Unidos e problemas na safra brasileira, assim os preços registrariam sustentações enquanto o clima do Brasil não mostre melhoras”, afirmam os analistas de mercado da Royal Rural.
Ainda de acordo com a consultoria, “algumas previsões já apontam que no Sul do Brasil as chuvas irão seguir acontecendo em maio e poderão atrapalhar o plantio da segunda safra, assim se espera que o USDA diminua em 1,4 milhão de toneladas a produção do milho brasileiro e em 500 mil para a Argentina”.
Veja as expectativas completas:
E veja ainda como fechou o mercado nesta quarta-feira: