No primeiro pregão da última semana de 2023, os futuros da soja operam com estabilidade na Bolsa de Chicago. Com os negócios tendo sido retomados às 11h30 (horário de Brasília), os preços já testaram os dois lados da tabela, com oscilações bastante tímidas e, por volta de 12h (horário de Brasília), o janeiro trabalhava sem variação, com US$ 12,99 e o maio perdia 1 ponto para US$ 13,15 por bushel.
O mercado segue lateralizado, mantendo seu foco sobre a nova safra da América do Sul. No Brasil, o clima permanece muito irregular, com o potencial produtivo ainda se perdendo em muitas áreas do país. Na Argentina, embora o excesso de precipitações preocupe para alguns locais, as expectativas dão conta de uma safra de recuperação depois de três anos de quebras intensas.
Assim, o tempo nas principais regiões produtoras de soja sulamericanas são as informações mais intensamente monitoradas pelo mercado futuro norte-americano neste momento, o que deverá se estender até o final deste ano, começo do próximo.
E os preços cedem nesta retomada dos negócios mesmo com as chuvas do final de semana terem ficado aquém do previsto em quase todo o Brasil. A pressão vem, por outro lado, das baixas de mais de 1% do óleo em Chicago nesta terça-feira (26), bem como perdas que se observam também no farelo.
De acordo com o time da Agrinvest Commodities, os estoques de soja nos portos chineses, o ritmo das vendas de soja na Argentina e a posição dos fundos também têm seu espaço no radar dos traders.