O mercado futuro da soja opera próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta tarde de quinta-feira (26), mas com tendência de baixa, seguindo a movimentação da sessão anterior, considerada pontual. O farelo de soja e o óleo também tinham baixa, pressionando a oleaginosa.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), os principais contratos perdiam entre 3,2 a 4,2 pontos. O vencimento novembro/23 perdia 4,2 pontos, cotado a US$ 12,84 por bushel, enquanto que o março caía 3,4 pontos, a US$ 13,18 por bushel.
Apesar da baixa, os agentes do mercado permanecem muito atentos ao clima na América do Sul, principalmente o Brasil agora, e as irregularidades que ainda são observadas mantém essa dificuldade dos preços de definirem uma direção. As atenções nos mapas climáticos se dão só na falta de chuvas de um lado e o excesso delas de outro, mas também às elevadas temperaturas em todo país.
Assim, os modelos climáticos são monitorados, com os traders aguardando se as previsões se confirmam ou não. Até que os caminhos fiquem mais claros, os preços se movem, segundo explicam analistas e consultores, de forma lateral.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) anunciou nesta quinta-feira que as vendas de soja da safra 2023/24 totalizaram 1,378 milhão de toneladas – um recorde no ano de comercialização –, com salto de 1% em relação à semana anterior e 43% acima da média das últimas quatro semanas, com destaque para a China.
As estimativas eram de vendas entre 750 mil a 1,50 milhão de t, segundo o USDA.
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