Os preços da soja sobem ligeiramente na manhã desta segunda-feira (11) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h35 (horário de Brasília), os futuros da commodity registravam ganhos de 4,75 a 6,50 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 13,10 e o maio a US$ 13,43 por bushel. Passada a semana de novos boletins da Conanb (Companhia Nacional de Abastecimento) e do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o foco volta a ser completamente o clima na América do Sul.
“O final de semana foi de tempo predominantemente seco no Brasil, com chuvas no Paraguai e parte da Argentina na sexta feira. A soja brasileira está declinando em termos de produtividade, com o Centro-Oeste necessitando de chuvas em algumas regiões que foram mais afetadas pela seca”, relata o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Para os próximos dez dias, de acordo com os modelos americano e europeu, as chuvas deverão ficar abaixo da média. “Isso se confirmando principalmente no centro oeste, começa complicar e a safra deve declinar. O número da Labhoro para a safra Brasileira de soja é 157 milhões de toneladas, abaixo do 161 milhões divulgados pelo USDA em seu relatório. E o mercado pode seguir reagindo em função das projeções climáticas mostradas pelos modelos”, complementa Sousa.
O plantio segue para a fase final e, de acordo com os últimos números trazidos pela Pátria Agronegócios, na última sexta (8), passa de 88% da área 2023/24.
A semana também se inicia com Javier Milei empossado como o novo presidente da Argentina – o que também exige atenção – e com a China ainda presente no mercado, buscando garantir a recomposição de seus estoques e os atuais preços.
Veja como fechou o mercado na última semana: