Os preços da soja sobem forte nesta terça-feira (13) e já chegaram a testar altas superiores a 40 pontos ao longo deste pregão na Bolsa de Chicago. Perto de 13h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 35,00 e 37 pontos, com o julho voltando a superar os US$ 14,00, sendo cotado a US$ 14,074 por bushel. Na máxima do dia, até o momento desta reportagem, o contrato alcançou os US$ 14,15. O novembro, referência para a safra americana, tinha US$ 12,43 por bushel.
“A Expansão da seca dá suporte aos preços, acelerando as altas em Chicago. Os mapas atualizados mostram chuvas abaixo da normalidade nos próximos 30 dias no Cinturão Agrícola americano”, explicou o time da Pátria Agronegócios.
Os dados atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final do dia de ontem mostraram que com o plantio praticamente concluído no país, a qualidade das lavouras continua recuando.
O reporte apontou que o índice de lavouras em boas ou excelentes condições ficou em 59% em boas ou excelentes condições, contra 62% da semana passada. O mercado esperava 60%. 32% da soja americana está em condições regulares e 7% em condições ruins ou muito ruins. Houve uma baixa também no milho, de 64% para 61%.
Os sinais de alerta sobre a nova safra vão se intensificando e dando espaço à recuperção das cotações, mesmo que de forma pontual. As previsões, por sua vez, continuam mostrando, para os próximos dias, chuvas abaixo da média e temperaturas acima, em especial no meio de junho, como mostram os mapas abaixo.
As previsões são para o intervalo de 20 a 26 de junho e indicam temperaturas acima da média para o Meio-Oeste americano, bem como chuvas dentro da normalidade em quase toda a regiões, com exceção da ponta oeste de Iowa e Minnesota.
O mercado segue focado no clima do Corn Belt, mas também monitora e acompanha o comportamento da demanda, a comercialização de soja no Brasil – onde ainda há um volume considerável de produto a ser vendido – bem com não desvia também suas atenções do mercado financeiro.
E nesta terça, se destacam ainda nas altas do óleo de soja em Chicago, que superam 2% entre os futuros mais negociados, dando suporte ao grão.