Os futuros da soja seguem operando com estabilidade e sem direção na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (26). Perto de 13h55 (horário de Brasília). Os primeiros vencimentos até testam ganhos mais expressivos – como o setembro subindo 12,50 pontos para chegar aos US$ 14,63 por bushel – mas o novembro, que é o mais negociado agora, subia apenas 2,75 pontos para US$ 14,22 por bushel.
A oleaginosa sente ainda a pressão dos mercados vizinhos, em especial do trigo, que perde mais de 5% na tarde de hoje, acentuando seu movimento de realização de lucros depois das altas fortes dos últimos dias.
Os traders permanecem focados no desenvolvimento da safra americana, que ainda não está definida e que conta com previsões que não são as mais adequadas para os estágios em que se encontram. São esperadas semanas de tempo ainda bem quente e com chuvas abaixo da média, o que pode tirar ainda mais do potencial da soja americana.
No entanto, as altas intensas e consecutivas promovidas pela escalada da guerra agora dão uma pausa para que o mercado tome um fôlego, avalie mais a fundo as consequência e retrace suas rotas, o que leva os investidores a liquidarem parte de suas posições.
Ainda nesta quarta-feira, o mercado também encontra suporte em uma nova venda de soja informada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 501 mil toneladas para destinos não revelados. Esta é a segunda venda desta semana, com a primeira sendo de 121 mil toneladas para a China.
