Os futuros da soja operam com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (15), operando dos dois lados da tabela, depois de uma semana de muita intensidade e volatilidade. Perto de 7h40 (horário de Brasília), o janeiro subia 0,25 ponto para US$ 13,14, enquanto o maio cedia 0,25 ponto para US$ 13,44 por bushel. Farelo e óleo também seguem estáveis.
O mercado segue acompanhando o clima na América do Sul, se dividindo entre as previsões que indicam tempo ainda seco e quente para o seco para o Centro-Norte do Brasil, excesso de chuvas no Sul do país, além de algumas irregularidades na Argentina, ao passo em que vêm chegando os relatos do campo com problemas ainda mais graves, em especial no Brasil.
Além do clima, esteve no centro das atenções do mercado, durante toda a semana, a mudança no quadro econômico da Argentina. “O que todos se perguntam é quanto a Argentina ainda tem para vender de safra velha. No caso da soja, falam em sete milhões de toneladas no total em estoque, sendo parte disso na mão das processadoras”, explica Eduardo Vanin, analista de mecado da Agrinvest Commodities.
O comportametno da demanda também está no radar. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe uma venda de 400 mil toneladas de soja para destinos não revelados que, mais uma vez, o mercado especula ser a China, que tem feito boas compras no mercado americano nas últimas semanas.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
