SÃO PAULO (Reuters) – Um galpão de armazenamento de algodão da SLC Agrícola na fazenda Panorama, na Bahia, foi atingido por incêndio no último dia 2, informou a companhia nesta quinta-feira, acrescentando que não houve feridos ou danos às lavouras.
De acordo com a empresa, o fogo afetou apenas o galpão de depósito de fardos de algodão da fazenda localizada na cidade de Correntina. Além de algodão, o local também produz soja e milho.
“As causas do incêndio ainda serão averiguadas”, disse em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As estimativas iniciais da SLC relativas aos possíveis danos causados pelo incêndio apontam aproximadamente 5 mil fardos de algodão, correspondente à 5% do total produzido pela fazenda e 0,4% do total produzido pela empresa no ano safra 2022/23.
O galpão foi parcialmente danificado e precisará ser restaurado.
A companhia ressaltou que possui seguro patrimonial com coberturas do estoque e da infraestrutura.
A SLC também afirmou que a unidade de beneficiamento de algodão não foi diretamente atingida pelo fogo, contudo a beneficiadora entrará em manutenção preventiva antecipadamente e voltará a operar em julho de 2024.
Em razão da paralisação temporária, a SLC disse que aproximadamente 19% do algodão da fazenda que ainda precisa ser beneficiado, cerca de 21.000 fardos, serão enviados para beneficiamento na Fazenda Paysandú, também em Correntina.
“Todas as medidas para solucionar o incidente foram tomadas pela SLC Agrícola, que segue investigando as causas do incêndio”, afirmou em nota à imprensa.
Nesta tarde, as ações da SLC recuavam 0,87%, a 18,32 reais, tendo chegado a uma mínima de 18,18 reais, enquanto o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía -0,73%. No dia 2, os papéis fecharam em queda de quase 2,5%.
(Por Paula Arend Laier)