Wilson Sons realiza no Tecon Salvador primeira exportação para o Egito de algodão produzido na Bahia

O algodão produzido no município de Luís Eduardo Magalhães (LEM), considerado o maior polo produtor do insumo agrícola no oeste baiano, é exportado pela primeira vez para o Egito. A operação foi realizada na quinta-feira, 29 de fevereiro, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, com o embarque de 2.500 fardos da pluma do algodão, o equivalente a mais de 500 toneladas do produto.

Depois de sair da fazenda produtora, a carga foi direcionada ao Centro Logístico da Wilson Sons para o processo de estufagem em 22contêineres, sendo levada posteriormente ao Tecon Salvador, de onde seguiu viagem até o porto de Port Said Westno continente africano. A carga levará, em média, três semanaspara completar o percurso.

O algodão produzido em território baiano e outras regiões que fazem parte do complexo Matopiba – localizado no Norte-Nordeste brasileiro e constituído pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – é exportado via Tecon Salvador para a Ásia (Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã) e a Eurásia (Turquia), atuais principais mercados importadores do produto brasileiro.

Certificação

O atendimento a este setor exige certificação, sendo que o Centro Logístico de atendimento ao Tecon Salvador é devidamente credenciado, desde 2023.

“O selo socioambiental faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação, por meio de um processo chamado estufagem. Ele se constitui na acomodação da carga dentro dos contêineres, sem avarias e livre de contaminação”, explica Guilherme Dutra, diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons.

O Centro Logístico da Wilson Sons fica a apenas 15 quilômetros do Porto de Salvador e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). No local, o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem, de acordo com a necessidade logística de cada produto recebido, incluindo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias.

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