A CNA, em conjunto com o Cepea, a Famato e a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) estiveram, nesta semana, em Mato Grosso, para coletar informações sobre o mercado do feijão nas principais regiões produtoras da leguminosa no estado.
O objetivo da iniciativa é construir indicadores regionais de preços do feijão. Os encontros ocorreram nos sindicatos rurais de Cuiabá, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Sorriso e Primavera do Leste.
Mato Grosso é o quarto maior produtor brasileiro de feijão, cultivando as variedades carioca, caupi e preto, além de feijões especiais para exportação. A leguminosa é produzida em até três safras ao ano.
Durantes as visitas, os diferentes participantes da cadeia relataram a necessidade de previsibilidade e análise de mercado para permitir novos investimentos, uma vez que o setor não tem um acompanhamento metodológico transparente e acessível.
Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, Tiago Pereira, a realidade de Mato Grosso para o feijão é muito diferente do Paraná e São Paulo, por exemplo.
“Os produtores investem na produção de feijões especiais para exportação, como o caupi e mungo e também carioca, inclusive com o uso de irrigação, permitindo uma terceira safra”, disse.