De acordo com o que aponta o modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet), o centro-sul de Mato Grosso do Sul e o oeste do Paraná devem voltar a receber chuvas a partir das quinta-feira (08). Os volumes em algumas áreas poderão atingir acumulados entre 40 e 50 milímetros em 24 horas, conforme mostra o mapa de precipitação.
Nesta terça-feira (06), as chuvas ainda seguem sobre a parte sul do Rio Grande do Sul, com mais intensidade entre os municípíos próximos à divisa com o Uruguai, onde os acumulados em 24 horas devem ficar entre 30 e 50 milímetros. Essa condição deve se manter até a quarta-feira (07).
Próximo ao final da quarta-feira, as chuvas devem avançar para o áreas mais centrais do estado gaúcho, onde, mais a oeste, os acumulados devem ficar entre 50 e 60 milímetros em 24 horas, podem chegar a 70 milímetros em áreas da divisa com a Argentina.
Entre o final da quarta-feira e o início da quinta-feira, as chuvas devem chegar também sobre o norte do Rio Grande do Sul e sul e oestede Santa Catarina. Contudo, a intensidade será menor. Os volumes previstos em 24 horas variam de 9 e 40 milímetros, com precipitação maior para áreas mais a oeste e no nordeste gaúcho.
Durante a tarde da quinta-feira deve começar a chover sobre o oeste do Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira (09), os acumulados podem atingir até 50 milímetros em 24h sobre essas áreas e, em seguida, as chuvas avançam para o nordeste paranaense, chegando ao sul de São Paulo.
Em municípios da área central de Mato Grosso do Sul e no oeste do estado também pode chover, mas com menos intensidade. Entre sexta-feira e sábado (10), chuvas de até 90 milímetros em 24 horas podem ser registradas sobre o sul de São Paulo e com acumulados entre 40 e 70 milímetros sobre o litoral paulista.
O alerta de perigo potencial de baixa umidade do Inmet permanece sobre praticamente toda a parte central do Brasil e se estende até o sul da Região Norte e partes do Nordeste. Além disso, há o aviso laranja para umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde, sobre o norte de Mato Grosso do Sul, nordes de São Paulo, centro-sul de Mato Grosso e partes do Matopiba e do norte de Minas Gerais.
