Os modelos meteorológicos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos Estados Unidos, e do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo, ECMWG, projetam uma precipitação acumulada em torno de 50 milímetros – mais em algumas regiões e menos em outras – para a primeira metade de julho, sobre áreas onde o tempo segue seco, como o centro-sul de Mato Grosso do Sul, norte e noroeste do Paraná e o oeste de São Paulo.
No modelo europeu, a projeção é de que, entre esta terça-feira (02) e a sexta-feira (12), o Mato Grosso do Sul registre acumulados de até 100 milímetros no centro do estado e volumes menores mais ao sul, com precipitação de até 40 milímetros.
Volumes de até 100 milímetros estão previstos também pelo modelo europeu para o oeste de São Paulo e acumulados entre 40 e 75 milímetros para todo o centro-sul até o litoral paulista. No Paraná, o acumulado desse período de 10 dias é menor, com chuvas entre 30 e 50 milímetros no noroeste, norte, leste e sul paranaenses.
A projeção do NOAA é de acumulados menores, porém também existe o indicativo de chuvas para as mesmas regiões. Entre os dias 02 e 10 de julho são esprados volumes de até 10 milímetros no Mato Grosso do Sul e São Paulo, e precipitação de até 100 milímetros no leste do Paraná e de 20 a 50 milímetros no oeste e norte do estado.
Durante o período entre os dias 10 e 18 de julho, a projeção do NOAA é de chuvas de até 50 milímetros para o sul de Mato Grosso do Sul, sul de São Paulo e norte do Paraná, e de até 90 milímetros para o leste e sul.
Também tem chuvas volumosas previstas para outras regiões do Brasil, onde o nível de umidade é maior, como é o caso do sul do Paraná e os estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para este último sobretudo nos municípios mais ao norte.
Em praticamente todo o estado de Santa Cartarina, com concentração maior a leste, estão projetados para os próximos 10 dias volumes entre 75 e 100 milímetros. No Rio Grande do Sul os acumulados devem ser menores, sobretudo a oeste do estado, onde as chuvas devem variar entre 10 e 30 milímetros.
Na parte central do Brasil segue a projeção de tempo seco, sem acumulados de chuva. As chuvas se espalham apenas pelo litoral do país, com maiores intensidades no nordeste e também no norte de Amazonas, Amapá e Roraima.