Resta menos de 15% do milho safrinha ainda por colher no Mato Grosso do Sul, aponta Aprosoja MS

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A  Aprosoja/MS divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.  De acordo com o levantamento, os trabalhos de colheita da segunda safra de milho saíram dos 77,9% registrados até a semana anterior para 85,3% do total semeado. Este índice é 52,1 pontos percentuais superior ao contabilizado no mesmo período de 2023.     

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Olhando para as lavouras ainda em campo, os técnicos da Aprosoja classificaram 38,1% das áreas como boas, 26,4% como regulares e 35,6% como ruins. Esses índices foram inferiores aos registrados na semana anterior que eram de 39,4% de boas, 26% médias e 34,6% ruins.       

Os destaques negativos são a região Sul-Fronteira, que tem 59% das lavouras consideradas ruins, Sudoeste com 51,9% e Sudeste com 46,1%. Por outro lado, Nordeste tem 86% das áreas classificadas como boas, Norte 74% e Oeste 57%.      

“O destaque dos últimos dias foram as chuvas ocorridas e o avanço do ar frio para todas as regiões do estado devido a atuação de uma frente fria. Houve recordes de temperaturas mínimas, com valores de -0,2°C em Iguatemi e 0°C em Rio Brilhante”, aponta o relatório.        

Após uma amostragem de 10% (221.800 hectares) da área estimada, a produção inicialmente esperada de 11,485 milhões de toneladas foi reduzia em 19,1%, ficando agora em 9,285 milhões de toneladas, 34,7% a menos do que a safra passada. Já a produtividade é prevista em 69,77 sacas por hectare, indicando uma retração de 30,7%.   

“O estresse hídrico foi a principal causa da perda de potencial produtivo na segunda safra de milho de 2023/2024. Esta condição adversa impactou uma área total de 789 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram inicialmente entre março e abril, com duração de 10 a 30 dias de estresse hídrico. Mais recentemente, entre abril e julho, o estado enfrentou um total de 90 dias sem chuva. Notavelmente, a região norte do estado já está há mais de 100 dias sem precipitação considerável. Além das baixas produtividades registradas no campo, também observamos perdas totais da produção. Em alguns casos, o produtor optou por suprimir a vegetação e deixá-la como cobertura do solo, uma vez que a colheita não seria economicamente viável”, explica a associação.   

A publicação ressalta, por fim, que “é crucial enfatizar que esses dados são preliminares, pois a amostragem das áreas continua, com conclusão agendada para 13 de setembro”. 

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