Apesar de exportações menores do que as de 2023, analista não vê problemas de liquidez e preços no Brasil

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Nesta terça-feira (29), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até este momento em outubro alcançou 5.339.796,5 toneladas. O volume representa 63,2% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 8.448.437,7 toneladas.                       
                        
A média diária de embarques nestes 19 primeiros dias do mês ficou em 281.041,9 toneladas, representando queda de 30,1% com relação a média diária embarcadas de outubro do ano anterior, em ficou em 402.306,6 toneladas.                   

O Analista da Céleres Consultoria, Enilson Nogueira, destaca que, apesar de bons volumes exportados nestes últimos meses do ano, 2024 se consolida como ano de exportações menores, mas em linha com o que era esperado. 

“Tivemos uma oferta menor e uma competição maior com o milho dos Estados Unidos. Devemos encerrar 2024 com exportações menores, mas sem problemas de liquidez e preços, porque temos visto o mercado interno brigando por esse milho e, inclusive, tirando volumes da exportação”, explica Nogueira. 

Com relação ao faturamento, o Brasil já arrecadou um total de US$ 1,069 bilhão no mês, contra US$ 1,902 bilhão de todo outubro/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 37,9% ficando com US$ 56,264 milhões por dia útil contra US$ 90,602 milhões em outubro do ano anterior.                              

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 11,1% dos US$ 225,20 registrados em outubro de 2023 para os US$ 200,20 contabilizados na primeira semana deste mês. 

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