A quinta-feira (29) chega ao final com os preços futuros do milho se mantendo no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 60,99 e R$ 69,60.
O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 60,99 com ganho de 0,89%, o novembro/24 valeu R$ 63,57 com elevação de 1,26%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 67,06 com valorização de 1,35% e o março/25 teve valor de R$ 69,60 com alta de 1,25%.
No mercado físico, o preço da saca de milho teve um penúltimo dia da semana de movimentações mistas. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Sorriso/MT e Castro/PR, enquanto percebeu valorizações em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Brasília/DF.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise da Agrivnest, a alta do dólar e dos futuros do milho em Chicago acabaram dando suporte ao cereal na B3.
“Além disso, o enfraquecimento do real em relação à moeda americana torna o milho brasileiro mais competitivo para exportação, favorecendo as aquisições por parte das tradings, que têm mostrado um ritmo lento nas últimas semanas”, relatam os analistas da consultoria.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a quinta-feira foi finalizada com movimentações positivas sendo contabilizadas pelos preços internacionais do milho futuro.
O vencimento setembro/24 foi cotado à US$ 3,71 com valorização de 6,50 pontos, o dezembro/24 valeu US$ 3,96 com alta de 5,25 pontos, o março/25 foi negociado por US$ 4,14 com elevação de 4,25 pontos e o maio/25 teve valor de US$ 4,24 com ganho de 4,00 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (28), de 1,78% para o setembro/24, de 1,34% para o dezembro/24, de 1,04% para o março/25 e de 0,95% para o maio/25.
Segundo informações da Agrivnest, os contratos futuros de milho em Chicago subiram mais de 1% acompanhando altas também na soja e no trigo. Além disso, bons volumes de vendas semanas ajudaram a sustentar o grão nesta quinta-feira.
“O milho americano é mais competitivo no momento, resultado em um bom volume de comercialização, acima de 1,2 milhão de toneladas, na semana passada. Com isso, o acumulado das vendas da nova temporada está em 9,418 milhões de toneladas superando o volume de 8,343 milhões de toneladas registrado na mesma época do ano passado”, dizem os analistas da Agrinvest.