Valor por tonelada, contudo, registra significativo aumento em comparação ao ano anterior
Nesta segunda-feira, 22 de abril, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou dados alarmantes sobre as exportações de milho não moído (exceto milho doce) do Brasil. Em abril de 2024, o volume embarcado atingiu a marca de 34.235,7 toneladas, representando apenas 7,27% do total exportado no mesmo período do ano anterior, que alcançou 470.805 toneladas.
A média diária de embarques até a terceira semana de abril de 2024 foi de 2.282,4 toneladas, indicando uma drástica queda de 91,3% em comparação com a média diária de abril de 2023, que foi de 26.155 toneladas. Essa desaceleração nas exportações preocupa analistas do mercado, como Ruan Sene, da Grão Direto, que destacou que, entre janeiro e março, o país exportou 7 milhões de toneladas, uma redução significativa em relação às 9,4 milhões de toneladas acumuladas nos três primeiros meses de 2023.
Apesar das preocupações, Sene ressalta que, historicamente, o mercado já enfrentou desafios semelhantes, e a expectativa é de que haja uma retomada no segundo semestre do ano.
Em termos de faturamento, as exportações de milho geraram um total de US$ 14,007 milhões até a terceira semana de abril de 2024, uma queda considerável em relação aos US$ 146,507 milhões de abril de 2023. Isso resulta em uma média diária de US$ 933,9 mil neste ano, em comparação com os US$ 8,139 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Por outro lado, o preço médio pago por tonelada de milho brasileiro teve um aumento significativo de 31,5%, passando de US$ 311,2 em abril de 2023 para US$ 409,20 nas primeiras semanas de abril de 2024. Este aumento pode indicar uma valorização do produto no mercado internacional, compensando parcialmente a queda nas quantidades exportadas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Clique AQUI, entre no canal do WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.