Após Ofício-Circular do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que tratou das medidas fitossanitárias para manutenção do mercado de lima ácida Tahiti com destino à Europa emitido em dezembro de 2023 (saiba mais aqui), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) realiza, no próximo dia 22 de fevereiro, duas reuniões para tratar dos requisitos exigidos pela União Europeia (UE) voltados ao setor produtivo. As reuniões acontecem nos períodos da manhã e da tarde no auditório do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) na Avenida Adhemar Pereira de Barros, 201, Vila Melhado, em Araraquara.
Na ocasião, no período da manhã, a reunião será direcionada aos produtores de lima ácida Tahiti e irá abordar as mudanças nas medidas a campo para fins de atendimentos aos requisitos. Já no período da tarde a atividade é voltada aos proprietários de Unidades de Consolidação (UC’s), onde serão apresentadas as adequações necessárias em estabelecimentos que processam e embalam os frutos, visando a manutenção da exportação no Estado.
“Estamos fazendo uma ampla divulgação com o objetivo de atingir o maior número possível de produtores que atuam neste mercado exportador. Atualmente temos mais de 700 propriedades cadastradas para exportar frutos para a Europa e precisamos que estes produtores tenham pleno conhecimento das medidas necessárias para produzir frutos sadios e que atendam aos padrões sanitários europeus”, comenta Cristina Abi Rached Iost, engenheira agrônoma e gerente do Programa Estadual de Certificação Fitossanitária e de Exportação de Produtos Vegetais.
Auditoria da UE
O ofício do MAPA é reflexo de relatório gerado pela União Européia (UE), em decorrência da auditoria, no Sistema de Certificação Fitossanitário de Origem brasileiro, que ocorreu entre os meses de junho e julho de 2023.
No relatório, foi considerado que as medidas atuais adotadas para evitar o envio de frutos frescos para a UE, com a presença de cancro cítrico e cancrose (Xanthomonas citri), bem como com verrugose (Elsinoe), não estavam sendo satisfatórias para evitar o risco de introdução destas pragas naqueles países.
“As adequações propostas pelo MAPA estão dentro do que foi apontado pelos auditores durante as diligências. Temos agora prazos para implantar as medidas e, consequentemente, atender ao requisito europeu, conforme solicitado no Regulamento de Execução”, comentou Cristina à época.