Para tratar sobre o encerramento dos 90 dias do caso de Newcastle no Rio Grande do Sul, o setor avícola gaúcho se reuniu, na quinta-feira (17), com representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Após este prazo e cumpridos todos os requisitos e procedimentos definidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a expectativa do setor é pelo encerramento de embargos às exportações avícolas gaúchas por parte de alguns países que ainda mantem restrições.
Na última sexta-feira (11), o Mapa/DSA/DAS emitiu a Nota Técnica 26 que traz a cronologia dos procedimentos e critérios adotados para a solução e finalização do caso de Doença de Newcastle dentro dos 90 dias, preconizados pela OMSA.
A referida nota oficial finaliza com a seguinte mensagem: “Destarte, informamos que diante das ações e medidas adotadas e após a garantia da ausência de circulação viral, solicitaremos junto à Organização Mundial de Saúde Animal o reconhecimento do status de livre da doença de Newcastle, conforme definido no Código de Animais Terrestres, em processo com data prevista para ser concluída durante mês de outubro, mantendo-se a condição atual”.
De acordo com o diretor do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Defesa Agropecuária, Marcelo Mota, o documento foi encaminhada para todos os países que ainda mantem embargos ao Rio Grande do Sul e que frequentemente vem dialogando com adidos agrícolas e representantes governamentais destes países com vistas a viabilizar a retirada dos embargos.
A ABPA e a Asgav acompanham estes desdobramentos finais visando a retomada imediata dos mercados que buscam há longos anos os alimentos avícolas gaúchos. “As ações e procedimentos adotados durante estes 90 dias foram eficazes e responsáveis. O histórico do Rio Grande do Sul nas exportações é exemplar e precisa ser considerado, por isso, é importante mantermos a régua cada vez mais alta na biosseguridade”, enfatizou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), Eduardo Santos.