Os produtores em geral estão passando por um momento difícil com as commodities e agora estão vendo os preços do Feijão reduzir. Eles ficam sem saber o que fazer. Nestes momentos, o produtor pode acabar cedendo sem precisar, por falta de paciência para analisar a situação. Para organizar as ideias, aqui vão alguns insights sobre o Feijão-carioca:
1. Por maior que seja a quebra da primeira safra, o pico de colheita em Goiás e Minas Gerais está ocorrendo agora.
2. A mercadoria é comercializada entre 7,5 e 8 de cor, sendo mais grave com manchas. Esta mercadoria naturalmente vale menos quando comparada com a 7,5/8 sem manchas.
3. O mercado de janeiro normalmente tem um consumo menor do que fevereiro e março. Nos dias à frente, ocorrerá a volta às aulas e, após o carnaval, voltamos ao chamado normal.
O menor valor pago está ao redor de R$ 250, que equivale a US$ 50 por saca de 60 quilos. Este valor em dólar para esta época é historicamente acima da média. O Feijão-preto acaba sendo contaminado pelo fato de existir Feijão-carioca, ainda que manchado, sendo comercializado. Porém, isso não implica em baixas de preço, até porque o volume disponível no campo é muito pequeno.