No início desta semana, os produtores de Feijão em Minas Gerais e Goiás estão colhendo raros pivôs, buscando elevar os preços para patamares acima de R$ 310 por saca. No entanto, até o momento, não foram relatados negócios nesse valor. Os empacotadores, por sua vez, observam uma demanda calma nos supermercados, enquanto o varejo em geral espera que os preços cedam com o início da colheita mais forte da terceira safra em julho.
Para evitar estoques excessivos, os compradores, estão mantendo o volume mínimo possível. Embora a transição seja iminente, a queda nos preços não será tão rápida. Todos reconhecem que essa é uma tendência inevitável. Mas até que o mercado esteja abastecido deste Feijão-carioca novo levará, segundo operadores, talvez todo o mês de julho. Além disso, o Feijão-preto registrou recuos em alguns poucos negócios no Paraná esta semana, possivelmente indicando uma diminuição de R$ 10 por saca. No Mato Grosso, os Feijões Guariba e Tumucumaque tem como referencia entre R$ 130 e R$ 140, enquanto em Goiás, o preço é de R$ 180.
Lembrando que essas flutuações podem ser temporárias, e é importante acompanhar as atualizações do mercado para tomar boas decisões. Enquanto os produtores tendem a aproveitar o momento e ir vendendo sempre que há compradores do lado dos empacotadores, durante julho os riscos existem mas são pequenos de que ocorram desvalorizações grandes.