A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) esteve presente no lançamento da pedra fundamental da nova usina de etanol de milho do Grupo Inpasa, em Luís Eduardo Magalhães (BA), nesta segunda-feira (21). Representando a entidade, a primeira vice-presidente, Alessandra Zanotto Costa, acompanhou a cerimônia que contou com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o prefeito da cidade, Junior Marabá, e o presidente da Inpasa, José Odvar Lopes, além do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, outros secretários estaduais e autoridades.
Alessandra destacou o impacto estratégico do empreendimento para a região. “Recebemos com entusiasmo a expansão da Inpasa Brasil para a Bahia, estrategicamente localizada no oeste, uma região essencialmente agrícola. Sendo a maior produtora da América Latina de combustível limpo e renovável à base de grãos, a chegada da Inpasa agrega ainda mais valor ao agronegócio baiano, impulsionando a economia com a geração de empregos, renda e melhorias na qualidade de vida.”
Com um investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, a nova planta da Inpasa está prevista para iniciar suas operações em 2026. A unidade terá capacidade para processar 1 milhão de toneladas de grãos por ano, gerando uma produção anual de 460 milhões de litros de etanol. A construção da usina deve começar em dezembro deste ano, criando cerca de 2.500 empregos durante essa fase. Uma vez em funcionamento, a planta deverá gerar cerca de 450 empregos diretos e 1.500 indiretos, movimentando diversos setores da economia local.
Ana Paula Franciosi, associada da Abapa, também esteve presente no evento, acompanhada de seu pai, Antonio Franciosi. Ela ressaltou os benefícios que a usina trará aos produtores de milho da região. “Este é mais um investimento significativo que fortalece a economia do oeste baiano. Além de gerar empregos, a usina dará mais segurança aos produtores de milho, que muitas vezes se sentem desestimulados devido aos preços pouco atrativos e à logística desfavorável. Com a Inpasa operando, o produtor terá maior confiança para plantar, pois haverá garantias comerciais e mais oportunidades, assim como já acontece com a soja. Isso trará um impacto positivo para toda a região”.