A Coamo Agroindustrial Cooperativa inaugura na manhã desta sexta-feira,16, a indústria de rações e o lançamento da pedra fundamental da indústria do etanol de milho, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). A indústria de rações tem um investimento de R$ 178 milhões e a de etanol uma previsão de R$ 1,670 bilhões. O evento contará com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, da diretoria da Coamo e diversas outras lideranças do Estado.
A linha de rações Coamo vem para agregar o desenvolvimento das atividades dos cooperados com fornecimento de produtos com qualidade comprovada. “Trata-se de um importante benefício para a melhoria do potencial produtivo na área de nutrição animal”, diz José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo.
De acordo com ele, a chegada dos novos produtos é motivo de satisfação para os produtores associados. “É um momento especial para a Coamo e seus cooperados. Trata-se um pedido do quadro social que passa a contar com rações de qualidade e que levam o nome da Coamo. É com certeza um grande serviço que estamos prestando aos produtores que encontrarão rações em todas as unidades da cooperativa”, diz
A linha de rações Coamo conta com produtos para a alimentação de ruminantes (bovinos de leite e gados de corte), equinos, suínos, aves, peixes e linha pet para cães e gatos. “As rações Coamo representam a excelência da cooperativa do início ao fim da produção. Desde a seleção da matéria-prima com origem, que atende a um elevado nível de exigência, ao processo de transformação em rações com alto valor nutricional e controle de qualidade, o que contribui para o bem-estar animal e retorno para o cooperado com mais segurança e rentabilidade”, destaca o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari.
A indústria é composta por seis mil metros quadrados de área construída, 34 metros de altura e capacidade produtiva de 200 mil toneladas de rações por ano. Para fabricar os produtos de qualidade são utilizados os equipamentos mais modernos existentes no mercado. As máquinas principais, que transformam os grãos em ração, são desenvolvidas por fornecedor suíço e importados pela Coamo.
A linha de rações Coamo conta com produtos para a alimentação de ruminantes (bovinos de leite e gados de corte), equinos, suínos, aves, peixes e linha pet para cães e gatos. A indústria de rações já opera com 100% da capacidade produtiva. O plano para expansão dessa produção já está em andamento. A construção da indústria levou 27 meses, desde a terraplenagem até a edificação completa.
Atualmente, quase um terço do faturamento da Coamo provém de processos industriais. A cooperativa industrializa cerca de 47% de tudo o que recebe, retornando esses benefícios diretamente aos cooperados. Com 12 indústrias em seus parques industriais em Campo Mourão, Paranaguá e Dourados, a Coamo agora se prepara para inaugurar a 13ª unidade: uma usina de etanol de milho.
Usina de etanol de milho
Outro grande projeto em andamento é a usina de etanol de milho, a primeira do Paraná dedicada exclusivamente a essa produção. “Esse era um sonho antigo que está se realizando. Já iniciamos as negociações para os principais equipamentos e tudo está caminhando bem. A previsão é que no segundo semestre de 2026 possamos inaugurar essa nova planta,” afirma Divaldo Correa, diretor industrial da Coamo.
Segundo ele, o milho, que até recentemente não tinha um processo completo de industrialização na Coamo, passou a ser mais consumido dentro da nova indústria de rações, representando 2% de tudo o que a cooperativa recebe. Com a usina de etanol, esse percentual deve saltar para 20%, impactando positivamente a agregação de valor aos produtos dos cooperados.
A nova planta terá capacidade para produzir 765 m³ de etanol hidratado por dia, 510 toneladas de DDGS (farelo de milho) e cerca de 37,4 toneladas de óleo diariamente. A usina termelétrica também produzirá 30 MW de energia elétrica, suficiente para tornar o parque industrial da Coamo em Campo Mourão energeticamente autossustentável.
A indústria de etanol de milho aumenta significativamente o parque industrial da Coamo. Mas, o mais importante dessa indústria é o avanço na verticalização do milho, ou seja, em agregar valor ao produto entregue pelo cooperado. É um empreendimento que está alinhado com a política adotada desde o início da Coamo, que é remunerar da melhor maneira possível o produtor. A indústria também entra em um mercado que está em ascensão do mundo, que é o mercado de combustíveis renováveis. Estrategicamente é muito positivo estar nesse mercado.