A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024 no Brasil.
A segunda safra de milho começou a ser colhida oficialmente, com 0,4% do total cultivado no país. Os estados que já iniciaram as atividades são Mato Grosso (0,9%) e Mato Grosso do Sul (0,1%).
Enquanto isso, as lavouras seguem em desenvolvimento, se dividindo entre 2,9% ainda em desenvolvimento vegetativo, 12,8% em floração, 62,2% em enchimento de grãos e 21,6% já em maturação.
Detalhando o desenvolvimento em cada estado, os técnicos da Conab apontam que no Mato Grosso, a colheita foi iniciada em áreas irrigadas, enquanto as demais lavouras seguem se desenvolvendo e apresentando boas condições.
Outro estado que já tem colheita, de acordo com a Conab, o Mato Grosso do Sul registrou antecipação do ciclo devido ao tempo seco e quente.
Para o Paraná, os técnicos da Conab indicam que as chuvas e a redução da temperatura favoreceram a quantidade de água no solo e a recuperação das lavouras, em algumas regiões.
Já em Goiás e São Paulo, a ausência de chuvas está afetando o desenvolvimento de parte das lavouras, assim como acontece em Tocantins, Maranhão e Piauí.
Ao mesmo tempo, a colheita da primeira safra 23/24 segue avançando no Brasil, saindo dos 68,1% da semana passada e indo para 72,4% do total previsto, percentual menor do que os 77,2% do mesmo período da safra passada.
Os estados mais avançados na colheita são São Paulo (100%), Paraná (99,8%), Santa Catarina (99%), Rio Grande do Sul (88%), Minas Gerais (83%), Bahia (60,2%), Goiás (45%), Piauí (23%) e Maranhão (20%).
As lavouras de milho primeira safra se dividem em 4,4% ainda na fase de enchimento de grãos e 23,1% em maturação.
Os técnicos da Conab destacam que, em Minas Gerais, a colheita está em progresso, com rendimentos inferiores à safra passada, assim como na Bahia, que avança os trabalhos no Extremo-Oeste.
Piauí e Maranhão tem bons rendimentos registrados até o momento.
Já no Rio Grande do Sul, as chuvas têm atrasado a evolução da colheita e a alta umidade prejudica a qualidade dos grãos. As estradas bloqueadas impactam na logística do escoamento do produto.