Nesta segunda-feira (12), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em agosto alcançou 1.938.836,3 toneladas. O volume representa 20,7% do total exportado no mês de agosto do ano passado, que ficou em 9.363.475,8 toneladas.
A média diária de embarques nestes primeiros 7 dias de agosto/24 ficou em 276.976,6 toneladas, representando queda de 32% com relação a média diária embarcadas de agosto do ano anterior, em ficou em 407.107,6 toneladas.
O Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto, Stefan Podsclan, destaca que foram apenas 11,9 milhões de toneladas de milho exportadas pelo Brasil em 2024, até o final de julho, com números muito inferiores aos de 2023 e semelhantes, mas ainda menores, do que os de 2019.
“A tendência daqui para frente é a exportação ganhar sim um pouco de força, um pouco de tração. A gente entre nesse período que, daqui até o final do ano tende a ser a janela de exportação brasileira. Porém, a entrada da safra norte-americana vai trazer mais concorrência e pode limitar a partir de novembro e dezembro”, pontua Podsclan.
Com relação ao faturamento, o Brasil já arrecadou um total de US$ 407,954 milhões no mês, contra US$ 2,236 bilhões de todo agosto/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 40,1% ficando com US$ 58,279 milhões por dia útil contra US$ 97,250 milhões em agosto do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 11,9% dos US$ 238,90 registrados em agosto de 2023 para os US$ 210,40 contabilizados na quarta semana de agosto de 2024.