Nesta segunda-feira (08), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 223.562,1 toneladas na primeira semana de julho. O volume representa apenas 5,28% do total exportado no mês de julho do ano passado, que ficou em 4.230.622,7 toneladas.
A média diária de embarques nestes 5 primeiros dias de julho/24 ficou em 44.712,4 toneladas, representando queda de 77,8% com relação a média diária embarcadas de julho do ano anterior, em ficou em 201.458,2 toneladas.
O Sócio Diretor da Pine Agronegócios, Alê Delara, destaca que o milho brasileiro está menos competitivo do o grão vindo de outras originações, o que diminui o volume dos embarques do Brasil neste momento.
“Quando os compradores internacionais México, Coréia do Sul, Japão, a própria China, que se tornou um dos grandes compradores de milho, olham para os nossos concorrentes eles encontram milho mais barato e com isso não temos uma janela favorável”, aponta Delara.
Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 47,432 milhões até aqui, contra US$ 1,035 bilhão de todo julho/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 80,8% ficando com US$ 9,486 milhões por dia útil contra US$ 49,319 milhões em julho do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro recuou 13,3% dos US$ 244,80 registrados em julho de 2023 para os US$ 212,20 contabilizados na primeira semana de julho de 2024.