A segunda-feira (12) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 59,72 e R$ 67,90 por volta das 10h21 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/24 era cotado à R$ 59,72 com queda de 0,71%, o novembro/24 valia R$ 63,22 com baixa de 0,63%, o janeiro/25 era negociado por R$ 66,19 com desvalorização de 0,85% e o março/25 tinha valor de R$ 67,90 com perda de 0,56%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu as atividades desta segunda-feira com os preços internacionais do milho contabilizando movimentações negativas por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/24 era cotado à US$ 3,75 com queda de 1,50 pontos, o dezembro/24 valia US$ 3,93 com baixa de 1,25 pontos, o março/25 era negociado por US$ 4,10 com perda de 1,75 pontos e o maio/25 tinha valor de US$ 4,22 com desvalorização de 2,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o milho está sendo negociado de 1 a 2 centavos mais baixo até agora esta manhã, enquanto o mercado aguarda os novos números que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar hoje.
“O relatório do mês passado foi um pouco chocante para o mercado de milho. Após aumentar as exportações e o uso de ração, eles cortaram o transporte de milho da safra antiga para 1,877 bilhão de bushels. Este mês, um conjunto de analistas pesquisado pela Reuters espera que eles deixem isso de lado para o mês. A estimativa média de negociação é de 1,876 bilhão de bushels, com uma faixa de 1,825 a 1,954 bilhão de bushels”, realta Austin Schroeder, analista da Farm Futures.
“Receberemos nossa primeira atualização do lado da produção da NASS. O rendimento será atualizado, com muito poucos esperando ver um corte dos 181 bushels por acre no WASDE de julho. A média é para uma estimativa de 182 bushels por acre a ser publicada, pois as condições têm sido boas para a estação de cultivo. A faixa de estimativas é de 180,1 a 184 bushels por acre. A área colhida também será atualizada, com a maioria esperando ver um corte de 471.000 acres em média para 82,967 milhões de acres. Muito poucos acham que veremos um total de área maior com o limite superior em 83,45 milhões de acres, com o limite inferior caindo 1,24 milhão de acres em 82,2 milhões. No geral, isso levaria o total da produção a apenas 12 milhões de bushels para 15,112 bilhões de bushels de acordo com as estimativas”, acrescenta Schroeder.