Exportação de milho segue com ritmo lento e projeções são de 15 milhões de toneladas a menos embarcadas em 2024

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Nesta segunda-feira (24), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 636.946,8 toneladas até a terceira semana de junho. O volume representa 61,58% do total exportado no mês de junho do ano passado, que ficou em 1.034.282 toneladas.       
        
A média diária de embarques nestes 15 primeiros dias de junho/24 ficou em 42.463,1 toneladas, representando queda de 13,8% com relação a média diária embarcadas de junho do ano anterior, em ficou em 49.251,5 toneladas.        

Os cálculos do Rabobank apontam para uma produção total de milho no Brasil em 2024 de 123 milhões de toneladas, patamar 12 milhões menor do que o colhido em 2023 e deve influenciar diretamente nas exportações. 

“A gente entende que vai ter sim uma redução nas exportações. A gente entende que esse ritmo, por mais que ele acelere com o avanço da colheita, esses números vão ficar ainda assim muito abaixo dos do ano passado. A gente fala de uma exportação de 40 milhões de toneladas versus 55 milhões de toneladas ano passado”, aponta Marcela Marini, Analista de Grãos e Oleaginosas do Rabobank Brasil. 

Marini ainda destaca que, além de menos milho disponível para embarque, o brasil está enfrentando concorrência de outras originações como Argentina e Estados Unidos. 

Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 128,382 milhões até aqui, contra US$ 270,698 milhões de todo junho/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 33,6% ficando com US$ 8,558 milhões por dia útil contra US$ 12,890 milhões em junho do ano anterior.              

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro recuou 23% dos US$ 261,70 registrados em junho de 2023 para os US$ 201,60 contabilizados na terceira semana de junho de 2024. 

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