A quarta-feira (31) é de baixa para os preços do milho na B3. Os futuros do cereal, por volta de 11h40 (horário de Brasília), perdiam entre 0,4% e 0,6%, com o setembro sendo cotado a R$ 59,65 e o janeiro/25 a R$ 67,21 por saca.
O mercado na B3 acompanha as baixas de mais de 1% entre os futuros do cereal na Bolsa de Chicago, bem como sente também o efeito da colheita em andamento no Brasil. Os últimos dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os trabalhos de campo estão adiantados no Brasil e e segunda safra já tem 86% de área colhida no país.
Do mesmo modo, os negócios ainda estão limitados no mercado nacional, justamente em função dos preços mais pressionados, afastando os vendedores do mercado, ao menos neste momento. O que traz certo equilíbrio à formação das cotações – e também aos negócios – é o dólar subindo frente ao real nesta quarta. Perto de 11h50 (horário de Brasília), a moeda americana subia 0,51% para ser cotada a R$ 5,65.
MERCADO INTERNACIONAL
Na Bolsa de Chicago, as perdas são um pouco mais agressivas do que as observadas nos últimos dias, passando de 1% entre as posições mais negociadas. Os futuros do cereal perdiam entre 3,50 e 4,25 pontos nos principais vencimentos, com o setembro sendo cotado a US$ 3,84 e o o dezembro a US$ 4,01 por bushel.
As baixas refletem as boas condições de safra nos Estados Unidos, as condições favoráveis de clima e a uma demanda ainda contida pelos grãos norte-americanos, apesar do anúncio de uma nova venda de pouco mais de 104 milt toneladas do grão 2024/25 a destinos não revelados, informada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Uma baixa entre os preços do trigo contribuem para as perdas do cereal na CBOT, em um dia de certo fôlego para a soja depois de baixas intensas nos últimos pregões.
“O modelo GFS, gerado nessa manhã, resumidamente indica até domingo, volumes totais de até 75 mm no leste do Corn Belt e centro de Minnesota. Nos próximos 10 dias, acumulados leves a moderados tendem a se espalhar para o norte do Corn Belt, leste de Kentucky e Tennessee, acumulados fortes tendem para o sul do Alabama e sudeste do Mississipi. Prevê também, clima seco no centro e oeste do Corn Belt e nas planícies americanas”, informa o Grupo Labhoro em seu boletim diário.
