Milho emenda sexta queda consecutiva e B3 atinge menores patamares em um mês nesta 5ªfeira

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Nesta quinta-feira (21), s preços futuros do milho emendaram sua sexta sessão consecutiva de baixa na Bolsa Brasileira (B3) e atingiram o seu menor patamar em um mês, conforme aponta a Agrinvest.   

“O programa brasileiro de exportação continua lento, já que o Brasil está menos competitivo do que origens como os Estados Unidos, Argentina e Ucrânia. A safra de milho verão está se desenvolvendo bem e diante do recente fortalecimento dos preços, houve uma melhora nas margens do produtor, o que pode estimular a manutenção de área de cultivo da safra 2025”, dizem os analistas da consultoria.  

 O Consultor de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca ainda que, as indústrias de ração animal no Brasil, que estavam demandando fortemente o grão e ajudando nas recentes altas de preços, começaram a desacelerar as compras nessa reta final de ano.  

 “A B3 deu aquela esfriada que a gente já estava esperando. O setor de ração parou de comprar, as grandes empresas do setor estão parando de comprar nessa semana e vão fazer férias coletivas e manutenção de equipamentos em dezembro”, diz Brandalizze.   

Na B3, o vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 72,37 com desvalorização de 0,84%, o março/25 valeu US$ 73,39 com perda de 0,76%, o maio/25 foi negociado por R$ 71,95 com queda de 0,44% e o julho/25 teve valor de R$ 67,80 com baixa de 0,59%. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira

Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou elevações neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Alto Garças/MT. Já as valorizações apareceram em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT, Machado/MG e Porto de Santos/SP. 

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro também encerraram o pregão desta quinta-feira registrando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

De acordo com a análise da Agrinvest, um dólar mais forte, associado a quedas nos futuros da soja e do óleo, acabou trazendo pressão também ao milho e ao trigo nesta quinta-feira em Chicago. 

“Pela manhã, o trigo (e o milho) chegou a subir devido aos temores de conflitos no Mar Negro. A Ucrânia havia acusado a Rússia de ter lançado um míssil intercontinental contra Kiev, mas os russos negaram tal ataque”, destaca a consultoria.  

O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,26 com perda de 3,50 pontos, o março/25 valeu US$ 4,36 com baixa de 3,75 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 4,43 com desvalorização de 3,75 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,46 com queda de 3,50 pontos. 

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (20), de 0,81% para o dezembro/24, de 0,85% para o março/25, de 0,84% para o maio/25 e de 0,78% para o julho/25. 

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