Milho fecha em alta na CBOT nesta 4ªfeira beneficiado por compras técnicas

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Os preços futuros do milho encerraram esta quarta-feira (01) com alta de até 4 pontos nos principais contrato das Bolsa de Chicago. De acordo com análise da Farm Progress, as cotações do milho se beneficiaram de uma rodada de compras técnicas, enquanto traders avaliam as previsões meteorológicas nos Estados Unidos.

Com as altas, o milho fechou o dia a US$ 4,43/bushel no vencimento maio/24, alta de 3,75 pontos; US$ 4,50/bushel no julho/24, ganho de 4 pontos; US$ 4,59/bushel no setembro/24 e US$ 4,72 no dezembro/24, ambos com um aumento de de 3,25 pontos.

Segundo Farm Progress, as previsões meteorológicas intermediárias sugerem que muita chuva adicional chegará ao centro-oeste dos Estados Unidos nos próximos dias. Isso poderá ajudar na qualidade do trigo de inverno e no potencial de rendimento, contudo, ao mesmo tempo geraria alguns atrasos no plantio de milho e soja.

Além disso, na manhã de quinta-feira (02) será divulgado o relatório de exportações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os analistas esperam vendas de milho pelos EUA entre 26,6  milhões e 63 milhões de bushel na semana encerrada dia 25 de abril.

Falta de chuvas no Brasil podem ser fator positivo para o mercado interno

A B3 esteve fechada nesta quarta-feira por conta do feriado do Dia do Trabalhador, por isso não houve movimentações. No mercado interno, problemas climáticos podem ser fator positivo para os preços na bolsa brasileira.

De acordo com o que afirmou Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consilting, as lavouras da segunda safra de milho estão sofrendo com a falta de chuva e estão perdendo potencial produtivo. “Hoje, o potencial da safrinha está perto de 85 milhões de toneladas. No ano passado, o Brasil colheu 106 milhões de toneladas. A nível Brasil é projetada uma safra 112 milhões de toneladas de milho, enquanto que no ano passado o país colheu 133 milhões de toneladas”, detalhou.

Segundo ele, neste ano o consumo do grão deve superior a 85 milhões de toneladas, sobrando pouco para exportação, que em 2024 foi de 56 milhões de toneladas.

Além disso, haverá uma disputa por milho no segundo semestre, com a demanda dos países que compram do Brasil, a indústria brasileira de etanol batendo recorde de consumo neste ano e o setor de ração também batendo recorde de consumo, conforme explicou Brandalizze.

 

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