Milho reage após o USDA e fecha 5ªfeira subindo até 1,5% em Chicago

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A quinta-feira (12) chega ao final com os preços futuros do milho operando no campo misto da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 63,80 e R$ 71,46. 

O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 63,80 com alta de 0,79%, o novembro/24 valeu R$ 66,70 com baixa de 0,45%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 69,80 com perda de 0,57% e o março/25 teve valor de R$ 71,46 com elevação de 0,10%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um penúltimo dia da semana de movimentações positivas. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações em Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT e Eldorado/MS.  

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira 

De acordo com a análise da Agrinvest, essa foi a terceira sessão consecutiva de quedas para o milho na B3, sentindo pressão vinda de Chicago e do relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta quinta-feira. 

“O mercado internacional começa a sinalizar alguma pressão com a entrada da safra americana, que promete ser cheia, aliviando as preocupações com a oferta global. No entanto, problemas logísticos que estão afetando a capacidade de escoamento dos EUA e da região norte do Brasil continuam sendo monitorados de perto, já que podem impactar na lentidão da evolução dos programas de exportação do milho”, dizem os analistas da consultoria. 

Mercado Externo 

Já os preços internacionais do milho futuro começaram o dia em alta, passaram a cair logo após a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), mas retomaram a força e encerraram o pregão com avanços na Bolsa de Chicago (CBOT). 

O vencimento setembro/24 foi cotado à US$ 3,86 com valorização de 5,75 pontos, o dezembro/24 valeu US$ 4,06 com ganho de 1,25 pontos, o março/25 foi negociado por US$ 4,24 com elevação de 1,00 ponto e o maio/25 teve valor de US$ 4,35 com alta de 0,50 pontos. 

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (11), de 1,51% para o setembro/24, de 0,31% para o dezembro/24, de 0,24% para o março/25 e de 0,11% para o maio/25. 

O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, explica que, no primeiro momento, o mercado olhou muito para os números dos Estados Unidos, com o aumento de produção estimado pelo USDA, mas depois passou a enxergar um cenário mais amplo olhando para a frente. 

“O mercado não esperava que o USDA ia aumentar 1 milhão de toneladas na produção americana então isso pesou. Mas no global, se a gente olhar para frente, a produção mundial veio com 1,218 bilhão e no mês passado era 1,219 bilhão, cortou quase 1,3 milhão de toneladas na produção mundial. A notícia boa para o pessoal que vai plantar milho safrinha futuro é que a produção nesse relatório confirma que o mundo vai produzir menos do que nós vamos consumir. O consumo mês passado era 1,218 bilhão de toneladas e agora veio para 1,219 bilhão, então a demanda mundial é 1,4 milhão de toneladas a mais do que a oferta”, diz Brandalizze. 

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